segunda-feira, 30 de julho de 2007

O Quarto...

O Quarto... - por Jenfte Alencar

Max é um garoto de 14 anos, vive com o pensamento no mundo da lua. Passava o dia no seu quarto. Chegava da escola e ia direto para aquela pequeno lugar , depois do almoço voltava para lá e assim ia, todos os dias era sempre a mesma coisa. Sua mãe estranhava a atitude dele. Sua família até chegou a pensar que ele estava doido.
Doido por quê? Só por que o menino passava o dia no seu quarto?
Com o passar do tempo sua mãe criou coragem e perguntou:
- Max o que você faz tanto no quarto?
- Mãe não me faça essa pergunta!
- Mais por que meu filho?
- Você não vai entender?
E depois de uma conversa com sua mãe, Max voltou para seu quarto. Para fazer o quê?
Isso é um mistério, nem sua própria família saberá responder essa pergunta?
Só o que eles sabiam era que ele passava o dia no seu quarto sentado na janela, olhando para um só lugar como se sua visão estivesse paralisada em um só ponto daquela posição.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

A Fuga - por Jenfte Alencar e Samara Diniz
Era uma noite igual às outras. Pelo menos era o que eu pensava. Depois de uma farra com os amigos, estava indo pra casa, mas algo me incomodava, parecia que estava sendo seguido por alguém. Olhava para trás mas não via ninguém. Olhava para os lados...e nada.

Será que estou ficando louco? Será que a minha imaginação está me pregando uma peça? Mas eu tinha certeza que estava sendo observado e seguido por alguém.

Comecei a andar cada vez mais depressa. O meu coração parecia que ia saltar para fora naquele momento. Tentei me controlar, mas parecia impossível. Os passos pareciam mais próximos de mim. E eu estava a apenas alguns quarteirões de casa.
Por um momento, pensei que eles tinham desistido da perseguição, quando de repente um enorme clarão apareceu na minha frente. Era um carro. Perguntei o que estava acontecendo, e quando dei por mim já estava envolto em uma enorme camisa branca, que mais parecia uma armadura. Apaguei. E ao acordar estava novamente rodeado com os meus amigos na mesma farra de antes.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A Noite

A Noite – por Jenfte Alencar

Estava no meu quarto, deitado na minha cama, em uma daquelas noites frias, assustadoras e aterrorizantes. Acho até que já era tarde da noite, pois só conseguia escutar o barulho das folhas caindo no telhado, do vento batendo nos galhos das árvores e da chuva forte batendo na minha janela. E eu, eu estava só, triste, e até um pouco magoado, pois naquele dia havia acontecido muita coisa na minha vida. O quê? Nem eu sei bem ao certo o que é, mas sei que isso vai mudar, e muito, o meu futuro.
Futuro? Hahaha... Não sei ao certo se tenho um futuro. Pois agora não sei nem se estou vivo ou se estou apenas tendo um terrível pesadelo. Sonho? Há muito tempo não tenho sonho, acho até que não sei mais o que é um sonho. Ou sei?

Eu Ali...

Eu Ali... – por Jenfte Alencar

O dia estava comum como os outros. Mas alguma coisa estava me incomodando muito, não sei falar bem ao certo o que era. Mas algo me tirava a atenção. De repente fiquei paralisado. Minha visão concentrada em um só lugar e comecei a observar aquelas crianças brincando. Eram só algumas pedrinhas que lá estava no chão enquanto eu estava ali no conforto da minha casa. Fazendo o quê? Tentando me divertir como aqueles garotos que ali se divertiam com apenas algumas pedras do chão. Pedrinhas, mas o que será que tem demais naquelas pedrinhas? O que têm aquelas pedrinhas que o meu pai não possa comprar para mim? O que será que está acontecendo comigo? Será que vou virar uma pedrinha como aquelas que os garotos então brincando na rua? Não, não, isso deve ser coisa da minha imaginação. Então por que será que fiquei paralisado quando vi aqueles garotos brincando? Logo eu que tenho vários brinquedos não consigo me divertir. Tenho tudo o que eu quero, pois dinheiro não me falta! Mas mesmo assim não consigo me divertir!
E isso tudo aconteceu comigo que estava ali sentado na janela da minha casa.