quinta-feira, 20 de junho de 2013

Um mês... – Por Jenfte Alencar



Um mês pode parecer pouco, pode ser bem rápido ou mesmo extremamente lento, vagaroso. Mais dessa vez foi rápido, foi doloroso, difícil e sem qualquer razão ou sentindo, isso até o momento, essa é a ideia que sei. Não sei o porquê ou a razão para tudo isso, mas sei que é algo doloroso. Não importa o que faça tudo se voltar a você, todas as lembranças se ligam a você, as frases... palavras... gestos... ações... enfim tudo se torna você. Não fácil deixar você ir, mais sei que é preciso e que é o melhor, pois só quero o seu melhor e se estiver bem eu também vou estar. Sonhar... sentir... tentar e interpretar... é o mais perto que posso chegar de você agora. É claro que a saudade nunca nos deixa, ela é a maior parte da dor carrego no meu coração, ela invade meu peito, minha vida, meus pensamentos e ideias. Não posso controla, apenas aceita-la e tentar ser forte... tentar não cair... não desanimar... seguir em frente... me expirar em quem você foi... tentar ser o melhor... tentar ser como você. São 31 dias, 744 horas, 44.640 minutos, 2.678.400 segundo que não lhe vejo... que não posso dizer oi... que não posso ouvir sua resposta... que não posso tocar em você... que apenas posso sentir sua presença... ver suas lembranças... fantasiar você.
Como eu estou? Há sei lá, meio que triste e alegre ao mesmo tempo, uma hora um sorriso e outra uma lágrima, uma lágrima que cair dentro de mim e não escorre pelo rosto, mais pelo o coração deixando sua marca todas as vezes que passa. É difícil expressar o que sinto ou mesmo compreender tudo isso, é um vazio que nunca é preenchido, é algo que o tempo não apaga, mais tenta conforta, mais até lá, até ele conseguir, é insuportável. Não sei se sou forte o suficiente para passar por tudo isso, claro sei que não estou só, que tenho uma família que sempre estar ao meu lado, que tenho os melhores dos melhores amigos, mais assim mesmo é um dor que não desaparece, ela pode até se esconder por um tempo, pode até se disfarçar, mais nunca, nunca mesmo ela desaparecer, ela vai embora, sempre fica um vestígio dessa dor, sempre fica um aperto no peito algo que não desaparece jamais.