sábado, 27 de dezembro de 2008

O Dia que nos renova - Crônica de Jenfte Alencar
19 de dezembro, dia mais esperado. Neste dia uma nova história se inicia, novas portas começam a se abrir trazendo com elas oportunidades, alegria, felicidade e amor, para todos aqueles que fazem parte da Fundação Casa Grande. O Dia da Renovação. Dia do aniversário da Casa Grande.O dia começou com uma correria. Alguns pintando, outros limpando ou organizando os espaços, para que tudo estivesse o mais perfeito possível, pois não é todo dia que se completa 16 anos. Às 9h da manhã se iniciou o hasteamento das bandeiras do Brasil e da Casa Grande, ao som do hino da Casa Grande (músisca de Moraes Moreira adotada como tal), aquele que diz: “Essa casa é tão bonita...”.
Alguns meninos receberam o uniforme, uma grande conquista. Ao meio dia houve a inauguração do laboratório de Arqueologia e a entrega da gerência para Iriane (Naninha). Às 12h30 aconteceu o amigo secreto, que já virou tradição entre os meninos e amigos da fundação. Essa é uma das horas de confraternização e amizade que temos entre nós.
À tarde a correria se duplica e a gente também: fazemos de tudo para dar conta do serviço. Tudo tinha que estar pronto até às 16h, para que pudéssemos receber a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto. Eles começaram tocando lá na Chapada do Araripe e só pararam depois de fazer um ritual na Sala do Coração de Jesus.
Finalmente a noite chegou trazendo consigo a alegria e a expectativa de sonhos, com mais um ano de portas abertas para aqueles que acreditam que desejos podem ser realizados. A renovação começou às 18h, na Sala do Coração de Jesus, onde nos reunimos para renovar a Casa Grande e a nós mesmos. Após a apresentação da banda cabaçal, fomos aos comes e bebes. É o momento que todos esperavam chegar: os parabéns, para a Casa Grande por completar 16 longos anos, Alemberg e Rosiane, fundadores da Casa Grande, seus 25 anos de casados e 44 anos de vida. Depois deste momento mágico, todos aqueles que participaram da renovação foram curtir o som de Elizah e Paulo Brandão, juntamente com Abanda e Os Cabinha. Eles fizeram balançar a estrutura do Teatro Violeta Arraes com suas musicas mais que agitadas e envolventes.