quinta-feira, 8 de abril de 2010

Perdão!!! – Por Jenfte Alencar

Sei que não sou a melhor pessoa para falar de perdão. Não sou certo e nem sei se sou errado, a única coisa que sou é humano e como humano tenho meus defeitos e minhas qualidades, às vezes acerto em minhas decisões outras vezes erro, mas quem sou eu para falar de certo ou errado, se só faço besteira. Também sei que arrependimento pode não ser a coisa, mas certa, seria mesmo um imbecil se não pedisse ao menos seu perdão.
Perdão! Mil perdões!! Perdoar não é fácil mais pedir perdão é mais difícil ainda. Nunca fiz isso na minha vida. Não sei como ou por onde começar. Que tal pelo o início?! Mas é mais difícil ainda saber onde ou por onde começou.
Perdoar e ser perdoado, palavras de grandes desafios, de tremendas atitudes. Você perdoaria alguém? Quando se machuca um coração tem perdão? Quanto tempo leva para curar as feridas de uma paixão? Tem cura? Quando se ama tem perdão? Perdão! Perdão! Perdão... De compaixão... De amor... De coração!...
Só o que sei é que estou arrependido. Ciente que a partir de agora a confiança não será a mesma, sempre restará uma pontinha de dúvida. O amor já não será o primeiro em vez dele será a insegurança. O que deveria fazer era ter amado mais, ter acreditado mais, ter agido mais, ter chorado mais, devia ter se importado menos com os problemas pequenos... Agora já não tem mais como fazer, tudo se foi e virou apenas mais um passado que talvez não volte mais a ser presente. O tempo se foi e no vácuo silêncio paralisante e nele fiquei.
Com quantas palavras se fere um amor? Apenas uma... E quantas são obrigadas para curá-la? O que tenho que fazer? O que de dizer? Talvez devesse deixar apenas meu coração falar só ele é capaz de mostrar e de dizer o que sinto, mas agora tenho de lutar e reconquistar o que perdi. Dessa vez não deixarei que ninguém invada nosso caminho, que tome minhas decisões... Não posso deixar a fraqueza me dominar, tenho que reagir não importa o que tenho de fazer, mais sem dúvida irei conseguir.

Um comentário:

Lilian Holmes disse...

Cuidado, o vento leva pra longe as folhas soltas... Porque o silencio dura tanto?! Será que o amor pode se tornar tão leve e indefeso quanto uma folhinha?