sábado, 31 de março de 2012

Assim – Por Jenfte Alencar


Sem dúvida eu sou a pessoa mais chata do mundo, mais difícil de entender e compreender, acho que é por isso que nem mesmo eu me entendo. Não sei por que sou assim e nem como posso ser diferente, não existe uma recita de como tem que ser ou como devemos fazer, queria entender melhor o que sou? E por que sou? É esse meu jeito de ser que acaba machucando as pessoas, afastando elas de mim, acho que é por isso que não tenho tantos amigos, e os que tenho posso está perdendo. Queria pelo menos ser um pouco “normal”, mais é difícil. E isso por causa de um silêncio. Silêncio que as vezes não sei como evitar, talvez por que não saiba usar as palavras, as vezes é tanto para perguntar, tento pra dizer que acabo não falando para não machucar pode não ser a coisa certa ou momento certo, se é que exite ambos. É como dizem: existe quatro coisas que não voltam mais depois que as fazemos. 1- uma pedras jogada no rio; 2- uma palavra dita; 3- o tempo que passou; 4- uma oportunidade perdida. Tudo isso se encaixa perfeitamente comigo. Penso um tanto nisso, não, penso tanto que as vezes acabo deixando passar todas por mim e findo fazendo tudo ao contrario. Sei que um pedido de desculpas não muda nada, depois que se fere não da para contornar, o maximo que essas desculpas fazem é amenizar, aliviar a ferida que foi feita, mais para cicatriza por levar anos. São tantas coisas na minha mente que as vezes acabo deixando passar detalhes que talvez sejam fundamentais, as vezes quero ser tão humano e acabo sendo um completo desumano.
Por mais que tente estar com as pessoas, por mais que queira ficar próximos delas acabo criando uma muro entre elas. Uns dizem que quando se gostar queremos estar mais próximo possível, deixar que as pessoas façam parte de você e não só você fazer parte delas, mais eu faço tudo errado e acabo afastando aqueles que querem estar perto de mim criando n muros, tento não machuca-las e é o que mais faço e não importa como seja, pode ser fisco ou não eu, mais eu sempre deixo elas machucadas. Mais afinal que tipo de amigo eu sou? Se é que podemos de dizer que sou amigo!? Que tipo de pessoa eu sou? As vezes quero ser tão “adulto” e acabo sendo um bebe que nem se quer sabe quem é, a única diferença é que eles não machuca aqueles que estão com ele, mais eu sim. As vezes acabo jogando a culpa no cansaço, em uma dor de cabeça, nisso ou naquilo, tenho de ser um só e não importa como esteja, mais como eu sou? Isso é que mais quero saber. É um desafio, difícil mais não impossível, que não final talvez seja o maior ganhador ou não, pois já posso ter perdido muito.      

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