quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O Dia

O Dia – por Jenfte Alencar

Paulo estava em uma daquelas colônias de férias com todos os seus amigos. O lugar? Não me lembro bem ao certo, pois ainda estou recuperando as minhas lembranças depois daquele terrível dia. Agora vou cantor as coisas que me lembro daquele dia.

Paulo era um grande amigo meu e tudo que um ia fazer o outro fazia também, algumas pessoas achavam até que a gente era irmão.

Naqueles últimos dias eu percebi que Paulo estava muito diferente e não era só eu que tinha percebido, vários amigos dele também perceberam essa mudança de atitude repentina.

Naquele dia eu estava com um pressentimento muito ruim. Era quase como se eu soubesse o que ia acontecer.

Fui até onde Paulo estava o chamai pra esquiar, mas quando cheguei lá onde Paulo estava percebi que o mesmo já estava de saída com um carro novinho. Então perguntei:
- Hei Paulo de quem é esse caro novinho?
- É da minha família.
- Mas eu não sabia que alguém da sua família tem carro?
- É claro tem!
- Certo, se você diz.
- Mas para onde você vai?
- Acho que isso não interessa a você!
- Calma Paulo, eu só perguntei por que se você fosse a um lugar maneiro eu poderia ir com você.
- Certo desculpe mais eu não queria ser grosseiro, mas se você quiser ir comigo pode vim!
- Certo eu vou mais você.

Depois disso eu me lembro que a gente saiu pelo menos a uns 30 km² do acampamento para ir até a cidade vizinha. Se não estou enganado depois de um tempo na estrada ele falou:
- João se você quiser voltar pode ir, pois para mim não tem problema.
- Não precisa. Eu estou até me divertindo. E ele continuou insistindo. E eu como sempre falei a mesma coisa. Depois que agente estava voltando da cidade a uns 15 km² o carro bateu em alguma coisa que não consigo ainda definir o que era, mas o que eu me lembro é de um forte clarão na minha frente ai quando acordei estava aqui nesse lugar terrível, nesse estado e ainda mais sem meu grande amigo.

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