Uma das
coisas que não tem como se explicar é a vida, isto é evidente, não
sabemos de nada. Quem pensa que conheci a vida se engana e a caba
vendo que na verdade não sabe nada. Ela não tem endereço, não tem
telefone, não tem e-mail, ela não tem nada e ao mesmo tempo tem
tudo. Ela é uma surpresa a cada esquina, mais nem sempre estamos
preparados para recebe-lá. Ela chega tão de repente que às vezes
acabamos caindo por não estar pronto para recebe-lá e nem sempre
temos pessoas ao nosso lado para nos ajudar. Temos a mania de dizer:
por que não fiz assim? Por que fiz isso? Por que não foi diferente?
Na verdade não é todas as vezes que podemos escolher o que queremos
fazer, não é todas as vezes que podemos prever o que pode
acontecer. Vivemos arriscando um acerto ou um erro, vivemos querendo
ser feliz, nem que para isso tenhamos de arriscar perde o que temos
de mais valiosos. Se passarmos todo o tempo pensando em acerta ou
errar a vida passaria e não teríamos aproveitado nada, estamos
apenas de passagem e por isso não podemos deixar que as coisas
passagem pela gente, mais a gente que passe pelas coisas. Os dias
sempre serão diferentes, uma hora você está lá em cima, segundos
depois você pode não estar mais, temos que estar prontos para tudo,
afinal não sabemos o que a vida vai trazer desta vez.
Destino
seu companheiro fiel, ele que vive tentando ajudar a vida, que muitas
vezes muda totalmente a rota que a vida traçou, mais ele tem seus
motivos, ele tem seu por quê? Mais não é todas as vezes que ele
acerta, como não é todas as vezes que a vida acerta. Como assim?
Bem nesse meio existe um alguém, sim é ele, o ser humano, que como
toda a sua teimosia, com o seu “livre-arbítrio” vive querendo
mudar as coisas,vive tentando ultrapassar os caminhos trilhados pela
vida e pelo destino. Mais não é por que ele queria desafiar eles, é
seu instinto, é o pensamento de que sempre pode haver outra
possibilidade, de que uma hora ou outra vai aparecer uma saída
diferente, esse é o homem, que questiona a razão e o por que dos
acontecimentos.
Escrito
em 21 de Janeiro de 2012
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